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sábado, 11 de setembro de 2010

MARIA GERALDA

      Senti hoje o mesmo que havia sentido como se fora um adeus a tanto tempo passado quando perdi minha Maria Geralda, fazem trinta e dois anos, ela chegou e disse-me: " Quero te te abraçar meu filho, te amo!" ela tinha o rosto branco de pó de arroz e seus lábios finos estava carregados de baton vermelho, ah! menina mãe, esse foi o último dia que te vi em vida, hoje te vejo em sonho na agua, no vento na terra inundada, no âmago da minha memória e te chamo tardiamente "AMOR", com lágrimas porque não entendi seu amor protetor de mãe.
       Hoje te abracei meu filho como minha mãe me abraçou pela última vez, sei que te abraçarei muitas vezes nesta vida porque creio na vida longa do amor, a eternidade é o momento presente, é este momento agora que chamam de "instante mágico", o momento em que se está, não ao que passou, não ao que não é presente, mas, sim, agora! Onde se está. Quando estamos em um lugar da vida, não se pensa, e, é agradável estar neste momento, porque não procuramos respostas e não nos importamos com o momento seguinte, isto chama-se viver o "AMOR" no instante presente. Viva esse amor, menino neto de MARIA GERALDA. O amor existe e,é, compassivo, único eterno em nossos corações.
                                                                                                                                 P.Ramos.

sábado, 4 de setembro de 2010

A angústia do 02Set.2010

À alguns anos atrás, isto, é, trinta e oito anos passado lembro-me do amor incompreendido que tive, e, quanto vaguei na noite à procura dos ólhos da minha alma que foi embora sem me dizer "Adeus", como chorei e te busquei na noite do meu coração, procurei entender o meu amor e o quanto eu te amava, mas só havia tristeza, planos desfeitos e solidão, muita solidão, não tinha com quem dizer do meu amor, meu amor era tudo!!!Caminhei na noite, o dia não existia, era só o trabalho e tudo era normal, mas, quando a noite chegava o canto e a melodia da noite apossava de meu coração e...eu ia para meu silêncio da noite da minha doença que hoje dizem "DEPRESÃO", e, caminhei nessa noite, pelas ruas da cidade não encontrava meu amor, e só vivia a te procurar em lugares que nunca estiveste, mesmo assim na ilusão do meu amor eu cantava o que não era real em nossa vida que passou como nuvem de fumaça, a canção de Paul Mauriat interpletada po Moacir Franco da época coloca-me hoje, como no passado o "Noturno"(Noturene):
"Onde está
É noite alta, amor
E só eu não cansei
De esperar
E você com quem
Reparte amor,agora
O silêncio de um beijo

Talvez com sabor de quem
A noite levará
e que ao deixar teus braços
nem teu nome lembrará

Pense bem. amor
Antes que que a noite vá
Deixando a sombras
Em teu rosto
Quando o sol
Chegar"

Passou o tempo e o amor ficou como ilusão, mas, nenhum nome ocultou-se no esquecimento do coração que amou, que sangrou, que viveu e e se enebriou na ilusão de ter vivido esses momentos que só pertencem à dois corações, porque o "Amor existe pra ser amado" (como disse o Gibran Khalil Gibran).
Com o passar do tempo encontrei ao virar uma esquina um olhar!!!. Esse olhar não era um olhar de paixão, era . sim um olhar de:"Quero te amar", e dizia te aceito com teus ferimentos e o que sinto por ti é maior do que tudo que aprendi em minha vida, e. nosso amor ficou acima de tudo que poderia interromper essa promessa, o deus do amor estava presente.
Deus disse:"Crecei-vos e multiplicai-vos", deu-nos os filhos, e, os tivemos com muito amor, e, agora essa dor, falhamos? O que è bom em nós, nos cobra agora com provações?
"Senhor, dá-nos a paz,
porque é Tu que realizas todos os nossos empreendimentos,
Senhor, nosso Deus, outros senhores que não tu nos dominaram,
mas só a ti queremos reconhecer e o teu NOME."
Portanto, Senhor meu Deus, quero viver presentemente contigo, deixa-me embalar em teus braços...
Te Amo Meu Filho...
Te Amo Pai, Criador de todas as formas visíveis e invisíveis.
Amém,Amém,Amém!!!