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domingo, 20 de março de 2011

Maria Baliani Cursino

     Lendo o jornal de hoje, como sempre leio o obituário, estava lá o falecimento da Dona Maria, apesar de tanto tempo sem vê-la, (mais ou menos vinte anos) a última vez que à vi foi na casa do meu amigo de adolescência o seu filho Roberto, ela continuava do mesmo jeito que sempre fora naquela época em que eu morava no asilo "Bom Samaritano", pequenina, magra, com um coração enorme e um olhar simples, a voz suave demonstrava sempre que nada lhe desagradava, para mim naqueles momentos em meu coração à chamava de mãe, ela se foi ontem aos noventa e dois anos. Fica agora em minha memória seu jeito suave de mãe, fazem muito tempo que não vejo os amigos, seus filhos que me levaram para sua casa e que me fizeram sentir o amor da mãe que tinham.
     Obrigado Dona Maria, a senhora realmente existiu como anjo.
     Que o Senhor e Nosso Deus a tenha em sua Paz.
     "Viver nos corações que ficam não é morrer"
                                                                                                   P.Ramos.

sábado, 4 de dezembro de 2010

HERO MORREU

     Eu e sua mãe queríamos que ele ficasse para o jantar, ele precisa se alimentar, mas nos disse preciso ir  embora, não o seguramos conosco,ele gosta de ser assim, gosta de estar à sós, assim como muitos viventes nos dias de hoje, sei que os dias são muitos tumultuados e queremos esse momento íntimo de "eu e eu", ele se foi e passado poucos instantes ligou: " O Hero morreu", havia lágrimas em sua voz, a vida havia ficado sem sentido quando ela se foi, ficou ruim com a ausência do Luiz, o mundo parou, o tempo ficou  só com o vento açoitando as janelas e deixando a poeira da ausência dàquela que deveria ser vivente contra o tempo e que agora vive distante do lar deserto que criou.
      Hoje era para ser um dia feliz o Luiz veio nos visitar, e, não tem coisa melhor que isso, pois são quinze dias de espera como manda o juiz, meu neto Luiz foi na sua casa e cadê o Hero? O Hero agora é mais uma estrela no céu disse meu  filho ao meu neto, apontando para cima, meu neto olhou e perguntou; Não vejo ele lá encima, meu filho, em sua dôr disse; Quando for noite ele estará lá com as estrelas, ele é mais uma delas.
      O Hero viveu quando criança construindo um sonho e guardando essa  construção para ali viver, a construção ficou sólida e veio a familia, veio o Luiz para ele cuidar e com ele brincou, cuidou, e, em um dia, sem respeito aos seu sentimentos, se ausentaram; Que dor sentiu o Hero!!! Viveu em sua angústia, ficou só, o tempo ficou longo, os dias intermináveis, absorveu a incompreensão de tudo que ali, então existia e levou consigo. Agora dorme em paz nos braços do Espírito que tudo cria.
      Terei muita saudade do neto do cão Best, o Hero sempre nos guardou, muito tempo passado ele veio sempre nos fazer festas.
      Estás agora com teu criador!!! Dorme...
        

sábado, 27 de novembro de 2010

Onde anda você

           Ela morava logo ali atrás do clube da Luso. eu caminhei muito por àqueles lugares, compartilhamos aqueles espaços, eu, ela,seus familiares, os pertos e os distantes. Foi interessante, hoje penso, não à namorei quando ela morava com sua avó, eu sabia muito pouco de sua vida, mas ela era vivente, nàquele tempo havia muita dor e solidão e, eu a amei, era então a mulher da minha vida, Veio e ficou comigo, a nossa cidade parecia pequena, cabia em minhas mãos, enganei-me, o mundo não era tão simples assim, me enganei e sofri, não conhecia , então a mulher que vivia e compartilhava o lar comigo. Dores, decepções, olhares das pessoas humilhando-me, a vida ficou insuportável. Sofrimento sem fim. Não sei por onde anda.
         Havia musicas, sonhos, muitas coisas que nos  fazia sentir que o mundo era só nosso, isso não existia, eu era sòmente um fantoche da sociedade dàquele tempo onde pessoas como eu assumiam as servas das casas de familias abastadas, ou pretensas, eu casei com ela, ela veio maculada, lesada pelo amor e por  isso ficou pouco tempo comigo, deu-me um flho, foi embora e não sei por onde anda, eu te procuro moça, não sei por onde andas, mas, te procuro.
         Onde você anda mãe do meu filho....?

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