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sábado, 4 de dezembro de 2010

HERO MORREU

     Eu e sua mãe queríamos que ele ficasse para o jantar, ele precisa se alimentar, mas nos disse preciso ir  embora, não o seguramos conosco,ele gosta de ser assim, gosta de estar à sós, assim como muitos viventes nos dias de hoje, sei que os dias são muitos tumultuados e queremos esse momento íntimo de "eu e eu", ele se foi e passado poucos instantes ligou: " O Hero morreu", havia lágrimas em sua voz, a vida havia ficado sem sentido quando ela se foi, ficou ruim com a ausência do Luiz, o mundo parou, o tempo ficou  só com o vento açoitando as janelas e deixando a poeira da ausência dàquela que deveria ser vivente contra o tempo e que agora vive distante do lar deserto que criou.
      Hoje era para ser um dia feliz o Luiz veio nos visitar, e, não tem coisa melhor que isso, pois são quinze dias de espera como manda o juiz, meu neto Luiz foi na sua casa e cadê o Hero? O Hero agora é mais uma estrela no céu disse meu  filho ao meu neto, apontando para cima, meu neto olhou e perguntou; Não vejo ele lá encima, meu filho, em sua dôr disse; Quando for noite ele estará lá com as estrelas, ele é mais uma delas.
      O Hero viveu quando criança construindo um sonho e guardando essa  construção para ali viver, a construção ficou sólida e veio a familia, veio o Luiz para ele cuidar e com ele brincou, cuidou, e, em um dia, sem respeito aos seu sentimentos, se ausentaram; Que dor sentiu o Hero!!! Viveu em sua angústia, ficou só, o tempo ficou longo, os dias intermináveis, absorveu a incompreensão de tudo que ali, então existia e levou consigo. Agora dorme em paz nos braços do Espírito que tudo cria.
      Terei muita saudade do neto do cão Best, o Hero sempre nos guardou, muito tempo passado ele veio sempre nos fazer festas.
      Estás agora com teu criador!!! Dorme...
        

sábado, 27 de novembro de 2010

Onde anda você

           Ela morava logo ali atrás do clube da Luso. eu caminhei muito por àqueles lugares, compartilhamos aqueles espaços, eu, ela,seus familiares, os pertos e os distantes. Foi interessante, hoje penso, não à namorei quando ela morava com sua avó, eu sabia muito pouco de sua vida, mas ela era vivente, nàquele tempo havia muita dor e solidão e, eu a amei, era então a mulher da minha vida, Veio e ficou comigo, a nossa cidade parecia pequena, cabia em minhas mãos, enganei-me, o mundo não era tão simples assim, me enganei e sofri, não conhecia , então a mulher que vivia e compartilhava o lar comigo. Dores, decepções, olhares das pessoas humilhando-me, a vida ficou insuportável. Sofrimento sem fim. Não sei por onde anda.
         Havia musicas, sonhos, muitas coisas que nos  fazia sentir que o mundo era só nosso, isso não existia, eu era sòmente um fantoche da sociedade dàquele tempo onde pessoas como eu assumiam as servas das casas de familias abastadas, ou pretensas, eu casei com ela, ela veio maculada, lesada pelo amor e por  isso ficou pouco tempo comigo, deu-me um flho, foi embora e não sei por onde anda, eu te procuro moça, não sei por onde andas, mas, te procuro.
         Onde você anda mãe do meu filho....?

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sábado, 11 de setembro de 2010

MARIA GERALDA

      Senti hoje o mesmo que havia sentido como se fora um adeus a tanto tempo passado quando perdi minha Maria Geralda, fazem trinta e dois anos, ela chegou e disse-me: " Quero te te abraçar meu filho, te amo!" ela tinha o rosto branco de pó de arroz e seus lábios finos estava carregados de baton vermelho, ah! menina mãe, esse foi o último dia que te vi em vida, hoje te vejo em sonho na agua, no vento na terra inundada, no âmago da minha memória e te chamo tardiamente "AMOR", com lágrimas porque não entendi seu amor protetor de mãe.
       Hoje te abracei meu filho como minha mãe me abraçou pela última vez, sei que te abraçarei muitas vezes nesta vida porque creio na vida longa do amor, a eternidade é o momento presente, é este momento agora que chamam de "instante mágico", o momento em que se está, não ao que passou, não ao que não é presente, mas, sim, agora! Onde se está. Quando estamos em um lugar da vida, não se pensa, e, é agradável estar neste momento, porque não procuramos respostas e não nos importamos com o momento seguinte, isto chama-se viver o "AMOR" no instante presente. Viva esse amor, menino neto de MARIA GERALDA. O amor existe e,é, compassivo, único eterno em nossos corações.
                                                                                                                                 P.Ramos.

sábado, 4 de setembro de 2010

A angústia do 02Set.2010

À alguns anos atrás, isto, é, trinta e oito anos passado lembro-me do amor incompreendido que tive, e, quanto vaguei na noite à procura dos ólhos da minha alma que foi embora sem me dizer "Adeus", como chorei e te busquei na noite do meu coração, procurei entender o meu amor e o quanto eu te amava, mas só havia tristeza, planos desfeitos e solidão, muita solidão, não tinha com quem dizer do meu amor, meu amor era tudo!!!Caminhei na noite, o dia não existia, era só o trabalho e tudo era normal, mas, quando a noite chegava o canto e a melodia da noite apossava de meu coração e...eu ia para meu silêncio da noite da minha doença que hoje dizem "DEPRESÃO", e, caminhei nessa noite, pelas ruas da cidade não encontrava meu amor, e só vivia a te procurar em lugares que nunca estiveste, mesmo assim na ilusão do meu amor eu cantava o que não era real em nossa vida que passou como nuvem de fumaça, a canção de Paul Mauriat interpletada po Moacir Franco da época coloca-me hoje, como no passado o "Noturno"(Noturene):
"Onde está
É noite alta, amor
E só eu não cansei
De esperar
E você com quem
Reparte amor,agora
O silêncio de um beijo

Talvez com sabor de quem
A noite levará
e que ao deixar teus braços
nem teu nome lembrará

Pense bem. amor
Antes que que a noite vá
Deixando a sombras
Em teu rosto
Quando o sol
Chegar"

Passou o tempo e o amor ficou como ilusão, mas, nenhum nome ocultou-se no esquecimento do coração que amou, que sangrou, que viveu e e se enebriou na ilusão de ter vivido esses momentos que só pertencem à dois corações, porque o "Amor existe pra ser amado" (como disse o Gibran Khalil Gibran).
Com o passar do tempo encontrei ao virar uma esquina um olhar!!!. Esse olhar não era um olhar de paixão, era . sim um olhar de:"Quero te amar", e dizia te aceito com teus ferimentos e o que sinto por ti é maior do que tudo que aprendi em minha vida, e. nosso amor ficou acima de tudo que poderia interromper essa promessa, o deus do amor estava presente.
Deus disse:"Crecei-vos e multiplicai-vos", deu-nos os filhos, e, os tivemos com muito amor, e, agora essa dor, falhamos? O que è bom em nós, nos cobra agora com provações?
"Senhor, dá-nos a paz,
porque é Tu que realizas todos os nossos empreendimentos,
Senhor, nosso Deus, outros senhores que não tu nos dominaram,
mas só a ti queremos reconhecer e o teu NOME."
Portanto, Senhor meu Deus, quero viver presentemente contigo, deixa-me embalar em teus braços...
Te Amo Meu Filho...
Te Amo Pai, Criador de todas as formas visíveis e invisíveis.
Amém,Amém,Amém!!!

domingo, 25 de julho de 2010

25 de Julho qualquer ano

     O vento é negro se sopra de noite, meu viver na noite que nada vejo é negro, meus ólhos querem ver teus ólhos, e são tantos, são eles formados por mim, em minha gene, em meu ser e quero ve-los iluminados para o mundo com paz, paz, paz, que projetem essa paz do dia 25 de Julho de qualquer ano, que o coração não fale alto do que os ólhos não memorizam e o vento tras essa luz dourada do sol que ilumina essa rua e faz que o dia amanheça e tudo se frutifica porque plantei em teus corações coisas de mim, coisas estas vindas do vento que sopra de dia para iluminar à mim, à voce e à voce e à voce tambem que pensa que em mim passa como se fora um vento sem noite e sem sol.
    Quero agora um pouco dessa rua em que voces, crianças, brincam, quero partilhar essa pipa, esse estilingue, esse jogo,esse vento que diz: Somos, amigos, amigos de sempre, amigos para sempre...e o vento é dourado ao meio do dia...filhos...

                                                                                            P.Ramos.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Chaves do tempo

     Hoje procurando alguma coisa nos armários encontrei algumas chaves, não era o que procurava, mas,
elas estavam ali, fiquei contemplando e lembrei-me que são minhas, mas não tenho mais as fechaduras para utiliza-las, as fechaduras pertencem a um passado muito distante, que agora me veio na lembrança, foi quando cansado de meu caminhar retirei do armário coisas inúteis e as ajeitei em malas, eram pesadas e as levei por muitas viagens até deixa-las em guarda-volumes pelas estação rodoviária onde ia encontrar o caminho para levar-me longe delas, nelas tinha guardado muito do meu amor, também guardei do meu ódio, da minha ira, do meu rancor, da inveja e das mentiras que contei porque não tinha como dar a verdade que então tinha em mim. Olho para as chaves inúteis em minha mão e lembro do sonho da "Alta Montanha" onde teria o mais alto conhecimento e em uma delas ficou esse sonho, lembro desse tempo quando ajeitei as roupas velhas, era a camisa desbotada, a meia corroída nas pontas, a calça desgastada pelo uso, a velha jaqueta que foi comigo para tantos lugares protegendo-me do vento frio das noites de inverno, dessas muitas coisas fiéis à mim as juntei em uma trouxa com a maior peça bem amarrada e a coloquei com tristeza na porta de casa.
     As malas não sei mais como busca-las porque venceu o prazo de retirada do guarda-volumes, naquela época senti-me vazio e ausente de mim, tive a sensação de ter me abandonado, porque ficou a alma em um caminho, o espírito optou por outro caminho, e meu corpo adoeceu, fiquei caminhando como alma presa a terra ou como fogo fátuo indo em qualquer caminho que o vento leva, mas eu tinha ainda malas que deixei quando sentei em algum banco de qualquer lugar, cansado do meu caminhar e de levar o peso dessas malas, tomei coragem e as deixei, afastei-me delas silenciosamente para não acordar o que ali existia, não sentia saudades, porque não as tinha mais comigo, mas hoje, quando olho para uma das chaves lembro das cruzes que teria de levar no topo da "Alta Montanha", lembro também, quando disse à minha alma vamos voltar e encontrar os teus passos, lembra quando você ficou andando em círculos pela Catedral da Sé, pois não sabia para onde ia, tive saudade de mim, queria então encontrar meus passos, ao menos os últimos. E, me encontro, cansado e coloco meus braços em volta de mim fico de costas para o reflexo das vítrines das lojas e sinto o calor do meu espírito que estava à procura dos último passos, meus lábios de tantos beijos ficaram ressequido à espera dos lábios que sorriem para mim, emocionado sinto meu corpo sair da sua doença, pois, quer vida.
     Todo esse desencontro tem que ter um fim, não posso mais ficar em silêncio adormecido nos dias que passam e a doença persiste em me apunhalar, e faz-me fraco diante da abundância do ar da vida, faz-me lembrar das palavras de Joseph Conrad em "Lord Jim";"Quão horrível é ver um homem convicto, não de um crime, mas de uma fraqueza mais que criminosa."
     Peço agora; vem vida, vem amor e traga em teu chegar um "cadinho" de ti, do teu amor e da tua compaixão.
                                                                                              25Mar.2010

                                                                                                                          P.Ramos.

sábado, 13 de março de 2010

Anotações do Caderno

      A alegria de um certo tempo, onde aconteceu essa alegria e as pessoas que ali estavam não existem mais, algumas pessoas morreram e outras não sei por onde andam, o historiador do tempo já é morto, porque, pelo que me conta, é história de muitos tempos, me sinto conturbado com todas as histórias porque chegou a noite e o silêncio abafou dentro de mim a recordação da rua com seu burburinho, seu proprio som, sua propria vida, seu tempo, sua musica, mas em mim que vivi em ti ouço tuas historias, foram os velhos que me contaram coisas de um tempo, passei.., e algo em mim diz: És vivente e tens aqui sentido para tua vida, e, é hoje. Agora neste silêncio que o teu coração te fala, tem em ti os ólhos da dama que te ama, dos filhos perto e distantes tens tua vida, tens a oração que te enlevas para perto da alegria de Deus, tens a rua da lembrança que se movimenta em ti, tens poemas e cânticos renovados por ti, tens  agora no silêncio dessa noite deserta o que deves movimentar a vida, são tuas lembranças que mexem com a água do lago, sois a pedra atirada que fazem ondas enquanto aqui estiveres procurando por ti. Eu sei...Mas agora fica o vento lá fora movimentando a noite, logo mais será dia.
 
                                                                                                            24Ago.2003                                                                                                                                                                      P.Ramos.
                                                                                                                  

sábado, 6 de fevereiro de 2010

MARIA GERALDA

       Maria, Maria Geralda, era o nome dela, tinha os ólhos castanhos, trazia em si um jeito todo especial de ser, pensando bem, não me lembro de te-la visto triste, ou lamentando a vida que levava, era gordinha,
tinha os cabelos castanhos e bem finos, ela passava "babosa" nos cabelos para deixa-los saudáveis, era muito bonita, gostava de ve-la com seu vestido de linho branco que vestia para ir à missa aos domingos, em Andradina ela tinha um outro vestido preto com um aplique branco, e nele tinha botões preto com fundo branco, ainda tenho guardado seu vestido e os botões dessa minha lembrança; Ah! Guardo também, e, com carinho e ciúme seus livros de oração, que não conseguia entender porque os tinha, e os trazia consigo,ela não sabia ler, mas com o passar do tempo entendi, eu aprendi rezar o terço e, ela tinha vários e rezava, para quem reza o terço não precisa ter leitura, tenho guardado seu terço de contas e a cruz de Nosso Senhor em aço incrustado e o acabamento de fundo em resina, estão na estante "a Trezena de Santo Antonio e a Liturgia da Missa" do ano de 1973 e tem lá dentro marcando seus santinhos e uma fita de algodão branco; que lindo o "Missal Dominical São Paulo" 3ªEdição de 20 de Abril de 1953 e da mesma época "A Imitação de Cristo" do Padre Thomas de Kempis, êsses patrimónios ela me deixou, mas tenho em minha memória momentos que hoje me fazem rir, foi um dia que ela veio me bater, é, nàqueles tempos a educação era corretiva com cinto, e ela pegou um cinto do meu irmão que já era falecido, um cinto largo de lona, quando ele serviu o exército, conforme ela me batia eu não sentia dor e comecei a rir e a abracei, tentava me açoitar e não conseguia; Ela ficou brava, passou a perna em mim, me derrubou, ela caiu por cima de mim e mordeu toda minha cabeça depois ela chorou, acho que foi a primeira vez que a vi chorar, em seguida eu chorando e ela tratando minha cabeça com agua oxigenada e espremendo "Bálsamo" nas mordidas. Nessa época morávamos em um asilo de viúvas (Bom Samaritano) onde fomos acolhidos em 1962, ficamos ali até 1967 quando mudamos para casa própria no Jardim Europa, muito distante do centro da cidade, ela sempre trabalhou de empregada doméstica e trazia para casa roupas para nós e comida ao anoitecer; Aprendi com ela que toda graça é bem vinda e sempre demos graças ao Senhor Nosso Deus, foi assim que ela nos ensinou, dizia em seus conselhos à luz de lamparina antes de deitarmos: "Cuidado com que voces falam, cuidado com o que fazem, paredes tem ouvido e mato tem ólhos, andem "limpos", não importa a roupa que usem, tenha-a com remendo, mas limpa e passada, tenham os cabelos cortados e penteados, sejam honestos e todas as portas serão abertas." Quem escuta o Evangelho tem sabedoria. Ela não sabia ler, veio a aprender no Mobral em 1974 e ela passou a escrever seu nome em margens de jornais, nas margens da Biblia,(ela tinha uma Biblia que também guardo com minhas lembranças) escrevia como se quizesse perpetuar seu nome, não precisava, a Maria Geralda é perpétua, ela não vive no tempo visível e nem no invisível ela vive em mim, no meu amor!!! "Viver nos corações que ficam não é morrer"
   
                                                                                                                      P.Ramos.
                                                                                              06Fev.2010 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Luis Rosa

    Sempre trabalhei só, até, então, era dia 14 de Março de 2004, ele chegou com seu jeito triste, desesperado, autoritário, com sua desesperança que me fazia buscar em mim o que não tinha para lhe dar, tem momentos, que a gente não tem nada em si para dar, é o momento que estamos vazios, estava, então fechando a bicicletaria, o seu Luis veio com sua revolta, e, não era para menos, sempre trabalhou e quantas casas construiu, quanto então produziu com suas mãos, e estava ali, sem dinheiro, sem ólhos, sem esperança, sem familia e desconfiado do amigo que ali estava, mas este amigo fazia um trabalho Vicentino que ele não compreendia, mas naquele anoitecer ele queria se matar e por mais que conversei não consegui demove-lo da sua decisão, no fundo eu sabia que êle não faria isso.
      Tive receio como Vicentino que, naquele momento não teria força e nem palavras para conforta-lo, mas falei uma porção de coisas que naquele momento me veio à mente: "A oração feita com fé salvará o doente: o Senhor  o levantará e se ele tiver pecados, será perdoado" Tiago 5,15, tambem náquele momento me apeguei com nosso Beato Ozanam que intercedesse naquele momento por nós, houve uma calmaria, gostaria de te-lo levado para casa: Pensei naquele momento da simplicidade de aproximar-me de Deus; "Aproximar-se de Deus, ou seja, viver no Reino dos Céus expressa-se em uma vida de fraternidade. Esta, porém, não significa a simples prática de uma caridade forçada ou esporádica. Um ato da caridade motivado por sentimentalismo, mêdo de Deus ou satisfação pessoal não é expressão de amor, cria depedência e acaba caindo no vazio." Padre Beto/JC.21/12/2003 www.padrebeto.com.br
       O seu Luiz não se despediu, saiu na noite, atravessou a rua sem ólhos e sem sentido, seu corpo alto, negro esguio se foi na escuridão da noite sem lua. Ficou, sim a dor em mim de ve-lo ir.
       No dia 01 de Abril ele conseguiu dar entrado na sua aposentadoria, que alegria tomou conta do seu ser!, Com o passar do tempo ele voltou a sentir-se o Luisão como era chamado quando mais jovem, a vida fluiu e com o que recebia da aposentadoria mantinha, então, seu barraco, sua vida, sua alegria, mas sua conversa comigo era sempre uma conversa que o fazia dependente de me ver como benfeitor, não fui mais visita-lo.
       Tenho saudade, quero ve-lo novamente, ele vive!
                                                                                    P.Ramos
                                                                                    27Jan.2010